É um dos meus "ídolos"... Não que eu goste de futebol, mas sim porque causa em mim um frisson que poucos outros homens causam. E agora, graças à campanha publicitária de um banco, ele está em toda a parte!
E pronto, mudança feita... Nos próximos tempos vou viver entre caixotes e coisas desarrumadas, mas vou tentar minimizar os efeitos que isso possa provocar no meu humor. A primeira noite na casa nova foi passada na companhia de uma das pessoas mais importantes da minha vida... e foi muito bom tê-lo ali a meu lado... Aliás, nem faria sentido ser de outra forma.
Já ontem, dormi sozinho e foi... assustador. Ainda me sinto a dormir em casa alheia!
Sentado na sala vazia, veio-me à memória os tempos felizes que vivi nesta casa... Mas também foi nesta casa que a minha vida se desmoronou... no geral, acho que as más recordações (em menor número) suplantam as boas (em maior número)... não será sempre assim? Talvez a mudança me faça bem à alma.
É engraçado perceber o quanto as pessoas ficam surpreendidas com um pequeno gesto simpático ou de mero civismo. Hoje, decidi tomar o breakfast fora de casa (quanto mais não seja, porque por causa das mudanças estou com o frigorífico vazio). Ao chegar ao Magnólia da Praça de Londres abri a porta e deixei um casal de velhinhos sairem primeiro. A senhora ficou tão surpreendida que me retribui com um emorme sorriso e um "Muito obrigada, tenha um bom dia!". Será assim tão pouco normal ser-se simpático e educado para com os outros?
No meio das compras para a casa nova deparei-me com o dvd do filme Connie and Carla e não resisti. Desde então, enquanto empacoto, limpo, deito fora, embrulho e todas essas coisas que se fazem quando se muda de casa, lá estão a Nia Vardalos e a Toni Collette a cantar excertos de musicais (Jesus Christ Superstar, Evita, Cats, Chicago, Yentl e afins)... e eu a acompanhar!
Gosto de sapatos. Não há nada a fazer... São talvez a única coisa que me faz perder a cabeça. E felizmente, ou infelizmente, não existem assim tantos sapatos interessantes para homem. Lá se liberalizou o uso do téni, porque de outra forma pouco mais teriamos do que o triste mocassin, com berloque ou sem berloque. Enfim... mostra-me os teus sapatos, dir-te-ei quem és.