Se há coisa que esta crise me trouxe de bom, foi que passei a ter cuidado com o que compro no supermercado. Antes olhava apenas para as calorias e proveniência (sempre que possível opto pelo produto nacional). E dei por mim a comparar preços nos supermercados que mais frequento. Os cereais são mais baratos no Corte Inglés. O sumo de laranja natural no Continente. A cenoura ralada no Pão de Açucar. No Sá é tudo mais caro, mas é o único sítio onde encontro umas massas integrais que gosto muito. A salada pré-embalada é no Continente. Os iogurtes líquidos e o requeijão no Pão de Açucar. A Coca-Cola zero no Corte Inglés... Agora com a subida do IVA fiquei um pouco baralhado e acho que tenho que voltar a fazer a minha lista. Como todos ficam mais ou menos à mão, vale a pena o esforço. E sempre são uns trocos que se poupam.
Passado quase um mês da entrada no novo ano, pus-me a pensar em 2011. E o balanço é novamente positivo. Em termos profissionais não me posso queixar. Ainda que continue a questionar-me se devo permanecer onde estou (na verdade não posso progredir muito mais na carreira, seja onde estou ou noutro sítio qualquer), ainda que tenha levado com uma redução no ordenado e tenha ficado sem parte do subsídio de Natal, ainda assim gosto do que faço e acho (modesto) que sou competente. E os projectos que tinha fora do meu local normal de trabalho correram muito bem e fizeram-me muito bem à alma. A família... não podia estar melhor. Os meus pais continuam bem dispostos, bem de saúde, o meu irmão e cunhada também e o meu sobrinho continua a ser o meu mais que tudo. Meu e de toda a família. Os amigos continuam por perto... são a minha segunda família. Há um ou dois que me preocupam (trabalho e amores) mas eu sei que tudo se vai resolver! Deixei de roer as unhas e volta e meia até as vou arranjar. Viagens... este ano tive que reduzir. Comecei o ano em Dublin, estive em Milão e Londres, dei um pulo a Manchester e acabei o ano na minha cidade do coração, Paris. E praia! Tanta praia que fiz este ano... com o meu miúdo. E essa foi sem dúvida a melhor coisa que me aconteceu em 2011. Já lá vão mais de 6 meses que fomos timidamente almoçar... e desde então tem sido uma história muito bonita. 2011 foi bom... e 2012 também tem sido... só faltam mais 11 meses de felicidade.
Há meses que queria arrumar os livros... este fim-de-semana tratei disso. Umas prateleiras por autores, outras por temas, outras mais generalistas. Arrumado.
Mais uma campanha fantástica do Louvre para os mecenas privados. Os cidadãos sentem o Museu mais "seu", o Museu arrecada verbas para os projectos, a Cultura agradece... No ano passado a campanha foi bem sucedida. E pelo andar da coisa, tudo leva a crer que esta também o será.
Hoje dei por mim a ir reclamar no supermercado por causa de 20 cêntimos... não é pelo valor, mas irrita-me que esteja um preço anunciado e quando vais pagar afinal é outro preço. E, surpresa, devolveram-me a totalidade do valor e ofereceram-me o produto em causa... Ou seja, reclamar sempre!
Durante a primeira quinzena de Janeiro, no Nimas, é apresentado o ciclo The Cremaster do Matthew Barney. Quem não viu não pode perder.. quem já viu pode sempre rever. Eu vou rever... O I e o V são mesmo imperdíveis! Ok... são os meus preferidos!
Bom Ano!! Voltei... com as energias em alta, com recordações de uma semana maravilhosa e ... stressado... afinal, não tinha férias marcadas... enfim, jogando com as folgas em atraso a coisa fica salva, mas tenho que ir trabalhar amanhã e não... terça da próxima semana.