Nunca fui um fervoroso adepto do Natal. Não sou daqueles que diz “é a melhor época do ano" ou que fica histérico a comprar prendas de 5 euros para trocar no amigo secreto ou que delira com as iluminações de Natal. E não vale a pena vir com discursos que o Natal se tornou numa época consumista sem valores… O Natal é aquilo em que o Homem o transformou. Natal para mim é jantar com a família - leia-se, os meus pais, o meu irmão e o meu sobrinho. A minha mãe esmera-se na cozinha (sempre a tentar conciliar pratos franceses e portugueses). Jantamos cedo e pronto. No outro dia de manhã, depois do Pai Natal passar (o meu sobrinho, tão querido, ainda acredita no Pai Natal), desembrulhamos as prendas e pronto. É um pretexto para estarmos juntos. E é bom por isso mesmo, nada mais.