quinta-feira, outubro 14, 2010

A cidade que nunca dorme...

A minha relação com New York amadureceu. Depois da loucura da paixão a nossa relação tornou-se mais tranquila. Permiti-me saborear, viver a cidade. Deixar-me envolver pelas suas pequenas coisas, deixar que me surpreenda, surpreende-la.  Respeitá-la enquanto todo, mas saber criticá-la quando necessário. E acarinhá-la sempre. E dizer-lhe constantemente que a amo... e que a amarei sempre. Nisto se tornou a minha relação com New York.
 O primeiro dia foi tranquilo... sai de Lisboa ao meio-dia, cheguei a New York a meio da tarde... enfim tão tranquilo quanto a cidade permite que o seja. A primeira coisa que me atingiu foi o movimento. 


Centenas, milhares de pessoas à minha volta, em constante rodopio, gente que não pára, mas que te olha nos olhos e sorri.

E os cheiros... os cheiros das "nuts" torradas com mel, os pretzel, os hotdogs, tudo cheiros excessivos, mas que são a essência do perfume nova iorquino. Acabei a noite a jantar no Hummus Place que descobri há no início de 2009.

No segundo dia foi o barulho que se instalou em mim. O trânsito, as constantes obras, as sirenes da polícia ou dos bombeiros, os rádios, as vozes... é infernal, mas ao mesmo tempo... é melódico... parece que alguém está ali a orquestrar aquilo tudo. Imaginar New York em silêncio é... aterrador. Andei pelas 8ª e 9ª Avenidas, pelo Meatmarket district, fiz o primeiro shopping das férias. E fui percorrer o High Line, uma antiga linha de comboio convertida em passeio / jardim. É super agradável, de repente é mais um espaço onde se pode ir ler um livro e relaxar e... ouvir a cidade.



Almocei no Blossom um restaurante vegetariano óptimo (enfim, foi quase à hora do lanche) e rumei ao Market NYC. À noite fui ao The Kitchen ver uma coreografia do Christian Rizzo.
(depois continuo...)

2 comentários:

João Roque disse...

Assim vale a pena ir seguindo uma viagem...

Unknown disse...

uma das minhas viagens de sonho. estou quase a ceder e ir com um amigo ainda este ano... mas não me estava a apetecer gastar dinheiro